Mateus Leme teve seu início como um povoado de garimpeiros que exploravam as pedras da Serra do Elefante. Em 1938, a cidade foi emancipada, juntamente com várias outras em Minas Gerais, e seu nome é uma homenagem ao bandeirante Mateus Leme, que explorou a região. A estação ferroviária de Mateus Leme e a de Azurita, um distrito da cidade, foram inauguradas em 1911, muito antes da emancipação da cidade. O distrito de Azurita foi formado por ferroviários que chegaram para trabalhar, principalmente vindos de Pitangui. Ambos os prédios foram tombados a nível municipal em 2002 e são estimados pela comunidade. Hoje a estação de Mateus Leme abriga a secretaria de Cultura da cidade, enquanto a de Azurita também foi restaurada, embora não esteja aberta ao público. O episódio conta histórias de pessoas ligadas à estação, incluindo as mulheres de ferroviários, como Antônia e Maria Augusta, e o ferroviário aposentado José Nunes, que tem saudades de seus colegas de trabalho e compartilha histórias emocionantes. Valentino, por sua vez, compartilhará memórias relacionadas à estação de Azurita, incluindo a história de um prédio herdado de seu avô que já foi uma cooperativa ferroviária. Seu avô e pai também exportavam frutas colhidas na região, transportadas pelos vagões do trem. As estações, embora agora cumpram diferentes funções, são lembranças preciosas do passado e mantêm um lugar especial nos corações da comunidade. Elas são não apenas edifícios históricos, mas também locais carregados de memórias e histórias pessoais de pessoas que viveram e trabalharam em torno da ferrovia. À medida que o programa "Estações" continua a compartilhar essas histórias e preservar a herança ferroviária, o passado de Mateus Leme e de suas estações permanece vivo e enriquece a compreensão da história local.