"Lugar alto, onde primeiro se avista o sol". O nome Araxá vem do tupi-guarani e foi dado à região pelos indígenas que ali viviam. Hoje o lugar é famoso por suas águas salobras e medicinais que, principalmente desde a década de 40, com a construção do Grande Hotel e Termas, recebe um grande fluxo de turistas. No programa a história dos povos originários que habitam a região é contada por Edson Adolfo da Silva, líder indígena dos "Araxás". Outro povo que ajudou a construir a história local é representado na fala de Jower Henrique Carneiro, coordenador de setor e capitão do Moçambique Mocidade Verde e Branco de Araxá. Ele fala sobre o congado, que teve início ainda na época da escravidão, quando os negros eram proibidos de entrar na igreja e por isso faziam as suas orações e cânticos de louvor em cabanas, ou na própria senzala. A tecelagem foi e ainda é uma atividade muito importante na região. Por isso, o programa conversou com a designer de produtos, Adelina Rezende Menezes, e com as irmãs e tecelãs Celina Aparecida Ferreira e Terezinha das Graças Ferreira. Elas falam do ofício e da Fundação Cultural Calmon Barreto, um local destinado à preservação da cultura e do patrimônio da cidade. Arte e água fazem parte da vida e do trabalho de outros dois moradores de Araxá: o escritor e pintor José Dagualberto Borges, que leva a substância no próprio nome, e a cantora e artista plástica Patrícia Vale. A natureza e a história da cidade ganham forma em suas obras e formas de expressão.