Para o sexto episódio dessa temporada dedicada ao Cinema Mineiro preparamos algo muito especial! No ano em que a tradicionalíssima companhia teatral Grupo Galpão completa 40 anos, fomos à sua sede para bater um papo com Eduardo Moreira, Inês Peixoto e Paulo André, três de seus experientes membros, sobre o encontro entre o teatro mineiro e o cinema. O “aqui e agora” dos palcos e praças, com seu contato direto com o público, sempre foi o que moveu o Galpão. É nesse espaço que seus atores sempre se sentiram mais plenos e livres para deixar a fantasia fluir. O cinema, como eles relatam, veio como oportunidade. Uma oportunidade às vezes cruel, é verdade, como quando caíram nas mãos intransigentes de algum editor e sua navalha afiada sedenta por um corte. Outras vezes, uma oportunidade indescritível, invejada por qualquer um do meio, como foi Moscou, de Eduardo Coutinho. As proximidades e as disparidades entre esses dois universos cênicos são exploradas na conversa de hoje, além de um relato sobre o experimentalismo do Galpão nas plataformas digitais em tempos de pandemia.