Seguindo na contramão do padrão industrial do cinema norte americano muitas mulheres buscaram outras possibilidades narrativas como o cinema experimental. A indústria cinematográfica Hollywoodiana foi muito questionada pelo movimento de mulheres no cinema justamente pelo fato de que os homens ocupavam todas as etapas de produção. A partir disso as teoricas do cinema feminista se dividiram em dois grupos, um que acreditava que a industria cinematografica deveria sim ser ocupada por mulheres na tentativa de reconstruir o cinema por dentro. E outro viés que acreditava numa proposta um pouco mais radical que enxergava isso como uma nova abertura para que as mulheres se reinventassem o cinema e assim nasceu o cinema experimental, o cinema ensaístico que buscava sair do gênero da ficção. Dentro do cinema experimental podemos ver uma longa trajetória de mulheres tentando romper com gêneros formais instituídos por homens, como foi a Agnès Varda na Nouvelle Vague francesa ou a Chantal Akermann. Para além do feminismo em si, as mulheres exploraram muitas questões de sexualidade como a lesbianidade. Isso tudo dentro do cinema experimental, pensando em novas formas de expressão como fizeram Barbara Hammer e Sadie Benning. As formas do cinema experimental são múltiplas, e nem sempre estão tão comprometidas com uma narrativa central e as mulheres já vem ocupando esses lugares há alguns anos.