Pitangui e Luz
Rotas da Liberdade | Conheça o centro-oeste mineiro e a cidade conhecida como a “sétima vila do ouro”.
Sinopse
Nesta semana, o ‘Rotas da Liberdade’ segue pelo centro-oeste mineiro e chega à histórica cidade de Pitangui, conhecida como a “sétima vila do ouro”. O apresentador, Samuel Guimarães, abre o episódio com um bate papo sobre esse fato que muda a vida da região. O historiador Licínio Filho conta que eram sete as vilas de exploração de ouro em Minas Gerais, por expedições bandeirantes. “O arraial que havia aqui é elevado a vila, em 1715, começando a vida de Pitangui”.
Um personagem famoso da história da cidade, o Padre Belchior, era considerado um confidente de Dom Pedro I, a quem dava aconselhamentos. “Pitangui participa do processo de independência do Brasil, por meio do Padre Belchior de Oliveira. Ele viveu em Pitangui muitos anos e foi até eleito deputado constituinte para as cortes de Lisboa, dentro do contexto da Revolução Liberal do Porto de 1720”, comenta Licínio. Claro que Samuel visitou o antigo casarão onde morou esse personagem, prédio que guarda alguns dos segredos da Coroa Portuguesa.
Da parte histórica para a da tradição. Um membro da Coroa Portuguesa gostava muito de cachaça. Esse gosto fortaleceu o trabalho de produtores da bebida alcoólica na região de Pitangui. Em visita a um dos muitos alambiques da cidade, Samuel tenta desvendar esse fato, mostrando ao telespectador o processo de produção da tradicional cachaça de Minas.
Seguindo viagem pelo circuito da Trilha dos Bandeirantes, Samuel chega ao município de Luz, cravado na Serra da Saudade - uma cidade pequena, mas de nome forte, onde um filho de ex-escravizado chegou ao posto de primeiro prefeito da cidade. O Museu Histórico de Luz Casa Grande Capitão Dú funciona no prédio construído pela família de Coronel José Thomaz, um escravo alforriado que chegou ao Aterrado de Luz cerca de 20 anos antes da abolição da escravatura.
Além dessa fantástica história, o telespectador verá que o casarão, restaurado, funciona hoje como museu e boa parte da memória de Luz e região está guardada aí. Além de acervo antigo, uma galeria de arte moderna conta a história de 100 anos de emancipação, por meio de telas de grandes artistas, como Yara Tupynambá, Mário Mariano e Romero Brito.
E ainda, uma jovem que desafiou o machismo, desde criança, e hoje é uma das mais premiadas do Brasil na arte de tocar berrante. “Quem nasce nessas cidades do centro-oeste de Minas tem forte tradição rural. Eu sempre gostei de roça, de ver os animais, e acabei descobrindo o berrante”, conta Inês do Berrante. Na entrevista, além de apresentar os variados toques do instrumento, ela conta como concilia a vida de estudos com a carreira de artista. Um exemplo para deixar muitos adultos de queixo caído.
Ficha Técnica
Direção e Apresentação: Samuel Guimarães
Pesquisa e Roteiro: Marcos Maia
Pesquisa: Simone Rego
Produção: Danielle Domingos e Viviana Andrade
Produção de Externas: Viviana Andrade
Edição e Finalização: Rodrigo Castro
Imagens: Samuel Guimarães e Sandro Romero
Pesquisa e Roteiro: Marcos Maia
Pesquisa: Simone Rego
Produção: Danielle Domingos e Viviana Andrade
Produção de Externas: Viviana Andrade
Edição e Finalização: Rodrigo Castro
Imagens: Samuel Guimarães e Sandro Romero