Dos vales profundos até o alto das montanhas, dos esportes radicais até a produção de chá orgânico: o #Partiu foi conhecer o Serro! Começamos o nosso passeio pela Igreja Santa Rita, que fica no centro e bem no alto da cidade, onde encontramos o Professor Danilo Briskievicz. O professor nos contou que a Igreja está voltada “para onde tudo começou”: para a área na qual ocorreu a extração de ouro na região. A posição da Igreja, que está no alto de um grande morro, representa a própria dualidade do século XVII, na qual o profano e o sagrado andavam juntos, sempre agradecendo ao santo de devoção por todas as riquezas encontradas, e também buscando a purificação quanto ao que há de ruim, uma vez que o importante é “salvar a alma” acima de qualquer coisa. O professor nos contou um pouco sobre a construção dessa cidade. Ele relatou que os bandeirantes paulistas chegaram ao local na época em que foi descoberto o ouro na região. E segundo o entrevistado, a extração de ouro na região acontece até os dias de hoje. Depois de conhecer um pouco dessa história, o Partiu também foi conferir o famoso e charmoso distrito do Serro: Milho Verde! Milho Verde fica no alto da Serra do Espinhaço, e está rodeado pela vegetação do Cerrado, e com um atrativo que chama muita atenção: a natureza exuberante! Conversamos com a turismóloga Nivea de Azevedo que nos contou sobre os encantos de Milho Verde, desde a culinária mineira, a receptividade dos moradores, as cachoeiras e a prática de esportes ao ar livre. Muitos turistas chegam na região atraídos pelo ecoturismo, pela escalada, pelas caminhadas e travessias, e nós fomos conferir de perto. Conhecemos a Camila Gontijo, praticante da escalada, que nos deu uma aula nas formações rochosas de Milho Verde, formações essas que estão atraindo praticantes desse esporte do mundo inteiro. E depois de conhecer Milho Verde fomos visitar um outro distrito do Serro: São Gonçalo do Rio das Pedras. Um distrito bucólico, lindo e tranquilo, onde conhecemos a Vânia Lopes, terapeuta que atua na área de terapia chinesa, que deixou a capital Belo Horizonte e decidiu morar no distrito onde encontrou receptividade, alimentação orgânica, natureza e muita paz! E para fechar o nosso passeio, visitamos o trabalho fantástico da Ervanaria, um local onde são cultivadas espécies diferentes de plantas medicinais que são usadas pelos próprios moradores locais. Os idealizadores do projeto, Cristina e Marcos Guião, realizam atendimentos à população local usando essas plantas medicinais. Trata-se de um trabalho voluntário que ajuda cidadãos a manter a saúde, no sentido de conscientizar as pessoas sobre as vantagens das plantas medicinais para a vitalidade, possibilitando que cada cidadão seja o próprio “autor do que promove a saúde no seu corpo”.